Luiz Filipi
Jéssica
O
livro foi escritor Colleen Houck, tem 432 páginas e foi editado pela
editora Arqueiro. É o segundo volume da Saga do Tigre. Como podíamos
imaginar, mais um livro surpreendente para a série. Grande parte dos
leitores que leem este volume, se apaixonam mais pela escritora.
Neste
livro, Kelsey está um pouco mais madura, porém indecisa. Ela não
sabe com quem ficar. Ren ou Li. Apenas tem
certeza de uma coisa, que se sente culpada por abandonar Dhiren no
passado.
Logo
no inicio é perceptível que Kelsey está mais madura. A vida dela
após a primeira aventura muda completamente, agora ela mora em uma
casa de luxo, tem um carro de luxo e estuda em uma boa faculdade,
onde conhece Jason, Artie e Li. tudo somente para tentar voltar a
vida normal e esquecer Ren. Porém, não é bem isso que acontece nos
primeiros encontros.
Entretanto,
quando Kelsey e Ren se reencontram, motivos para discussões não
faltam. Perdas, romances, nova rotina, entre outros. Neste volume,
Kishan volta ao livro, porém, a sua participação é maior. Além
das novas aventuras, há também atos surpreendentes, no qual você
vai rir e chorar, sonhar e voltar a realidade, morrer e viver a cada
momento do livro junto com os personagens.
O
auge do livro ocorre quando um treco muito surpreendente acontece,
que faz o leitor ficar com um pouco de raiva da autora. A partir
desse momento Kelsey e Kishan ficam cada vez mais próximos e novas
aventuras estão por vir, o que deixa os hormônios de ambos a flor
da pele. Muitas coisas acontecem nessa nova experiência e vai lhe
deixar cada vez mais apaixonada pelo livro, e pelos personagens.
Como
já era de se esperar, Colleen Houck desenvolve muito bens os
personagens, cada um com seu detalhe e sua diferença. Os lugares
visitados pelos protagonistas são dos mais diversificados,
facilitando a imaginação das cenas sem serem muito descritivas.
Personagens como Fauno, fazem o livro valer a pena.
Mais
uma vez Houck faz um romance em meio a ventura excitante, dessa vez
com o personagem que no último livro seria o cara culpado e rude,
mais conhecido como “irmão do Ren”. A melhor parte disso é que
o leitor conhece melhor Kishan, e percebe que ele não é aquele
rapaz mau que aparentava ser, o que provoca no leitor aquela coisa
“agora prefiro o irmão mau”. Como a autora já falou, e nós
falamos na primeira resenha dupla, percebe-se bastante
características de Crepúsculo, como o fato de ter uma protagonista
divida por dois amores, e fica culpada quando escolhe um deles.
Um
dos melhores momentos do livro é o final, no qual tenho certeza que
a maioria dos leitores ou choram, ou xingam ou se matam ao lerem.
Você acaba o livro fica ali, pensando: “Não pode ter acabado,
não, não pode”. Aí, você relê o último capítulo para ver se
entendeu direito, mas sim, o fim é totalmente trágico. O barulho do
silencio se torna inconveniente ao terminar este volume.
O
final me matou. Não tem como você ler os últimos capítulos e não
xingar a autora. O ultimo clímax do livro é surpreendente e se você
pensar bem, é consequência de algo que acontece logo na metade da
história, ai você fica “mas por quê?”. O final é trágico. Eu
chorei. E você, se não leu ainda, tem grandes chances de querer
matar a autora. Mas calma, tem mais três livros pela frente!
Agora,
sobre a estética. Esta, não a minha capa favorita do livro, pelo
fato de não ter tantos detalhes quanto a primeira. Mas também, não
é a capa mais feia da minha estante. Sim ela é bonita, porém, não
chega aos pés da primeira, com aqueles detalhes em azul e tudo mais.
O estilo decorativo do livro permanece com a tendência do primeiro,
com detalhes Hindus na capa e a cada começo de capítulo. Assim,
como já disse no primeiro livro, eu indico totalmente esta série.
Não perca tempo para entrar nesta aventura. Corra a uma livraria,
compre os livros da saga e boa leitura.
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