Editora: Intrínseca
Autor: Markus
Zusak
Paginas: 318
O livro conta a história de Ed Kennedy, um jovem de 19 anos, que após impedir um assalto a um banco, começa a receber cartas de baralho pelo correio, cada uma delas com alguns endereços do qual Ed deverá realizar uma tarefa. Ed é um fracassado. É taxista, não fez faculdade, é apaixonado pela amiga Audrey, que vai pra cama com qualquer um menos com ele. Seu amigo Marv, que tem um carro que é uma lata velha, só vive reclamando e adora criar encrenca, como diz o próprio Ed no livro "[Marv] é aquele tipo de amigo com quem a gente está sempre discutindo". Algumas vezes por semana ele, Ritchie, Marv e Audrey se juntam na casa dele para jogar Porre, o único jogo de cartas em que não acabam no bate-boca. Ed mora com o cachorro de 17 anos, Porteiro mais conhecido pelo seu cheiro ruim, e por adorar café. Seu pai morreu a seis meses, e foi ai que ele decidiu sair de casa e morar com Porteiro perto do centro da cidade.
O autor colocou no livro uma linguagem bem informal, com gírias e palavrões, e
tem também o fato de o autor conseguir colocar comédia no meio dessa história
toda, o que a torna mais interessante. Comprei "A Menina Que Roubava
Livros" e "Eu Sou o Mensageiros" juntos, mas nunca ninguém me
falou se esse segundo era um livro bom. Li primeiro A Menina Que Roubava Livros
e não curti muito a história e fiquei com um pouco de receio ao ler Eu Sou o
Mensageiro - ambos livro são do mesmo autor. E me surpreendi,
simplesmente amei o livro e o mesmo esta na minha lista de melhores livro que
já li.
Essa
é uma daquelas histórias que te prendem até o final, você quer saber qual o
próximo endereço e qual tarefa Ed vai ter que realizar. Ao longo do livro a
gente percebe que Ed vai amadurecendo, e ele vai ao poucos deixando de se achar
um lesado, e vai procurar solucionar o problema de cada tarefa dada. A
principal mensagem do livro é que você pode ajudar as pessoas, fazendo o
minimo, como Ed fez com a família de Lua e Marie. Ele sempre arrumava um
tempo pra realizar as tarefas, e nunca se queixou por nenhuma delas - apesar de
ter quebrado a cara em algumas -.
Recomendo
o livro porque o leitor aprende muito com as histórias que Ed conhece, e pelo
que o mesmo faz em cada uma delas. O leitor e o personagem muda a forma
de ver as coisas, como disse O Globo ao falar do livro "Sem querer passar
mensagens do tipo 'moral da história', Zusak nos faz faz enxergar o óbvio: o
autoconhecimento é a primeira condição para darmos um passo a frente".
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