Cara
Lisbeth Salander,
Ou melhor dizendo,
a garota com a tatuagem de dragão. Quando estava escrevendo esta carta para
você, pensei em várias palavras que fossem capaz de descrevê-la, porém acredito
que a melhor seja ousadia. Pelo simples fato de os seus atos serem, sem
discordância alguma, os mais inusitados e com tanta objetividade.
Lisbeth, se assim posso chamá-la, você me passa a ideia
de uma mulher autoconfiante, objetiva
e clara com suas relações sociais e sexuais, você é o que eu chamaria de surpreendente,
com seu estilo “cyber-punk”. Sem medo
de seus atos, entretanto, analisá-os ante de agi-los. Você, Lisbeth, é tão indescritível, que seus
atos me fazem rir e ficar surpreso ao mesmo tempo, como por exemplo: torturar o
seu tutor, Nils Bjurman (achei devidamente correta e engraçada esta situação).
Por mais que você tenha um passado um pouco “estranho”, e
não ser considerada suficiente para cuidar de si no momento, você me tem como
fã. Eu queria muito que você se reconciliasse com Mikael Blombkvist, vocês
poderiam ao menos ser amigos.
Além do mais, que “namorada” essa, hein? Presenteia uma
amiga íntima - acho que posso dizer assim - com o seu antigo apartamento.
Gostei! E aquele momento em que Mimmi comenta: “Espera aí, Lisbeth, você está
me pedindo casamento!” Você é demais, tenha minha total confiança e admiração.
Tenho certeza de que você, Lisbeth, tem
seus ídolos e pode saber como eu me sinto. Só posso apenas lhe dar uma dica:
Ligue para Blomkvist.
Abraços,
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