Olá
Senhor Abacaxi/Lobo/Meu gato,
Então,
não aguentei a saudade e a inspiração para te escrever de novo.
Queria escrever ao nível da carta que você me mandou, mas não sei
se consigo. Conheces este testículo “Mesmo que não venha mais
ninguém, ficamos só eu e você. Fazemos a festa, somos do mundo,
sempre fomos bom de conversar.” Espero que reconheças porque não
vou explicar ele agora Muahahahaahha como sou mau.
Por
onde começar, ah sim, você se lembra daquele dia em que tu foi na
minha sala pela primeira vez e foi barrado? Acho que só lembra de
ter ido, não de ter me visto. Mas, tu se lembra do nosso primeiro
momento juntos? Não, não foi na sala do bloco B, estou falando do
almoço em que ainda eramos apenas quase amigos. É claro que eu
falei pra tua irmã propositalmente para ela te convidar para almoçar
e jantar comigo, não sou tolo meu querido. Tu não tens noção do
meu nervosismo na hora de se despedir, as meninas falaram tanto pra
mim que eu morria de vergonha. Enfim, ainda estou pensando em alguma
metáfora ao teu nível, Oh seu lobo. Acho que vou continuar uma
certa história de um certo escritor aí:
Após
conhecer o lobo, o leãozinho se sentia cada vez mais confiante e
feliz. Estava se gostando diante do espelho, que agora refletia sua
alma ao invés do seu corpo. Falar do lobo para a Leoa mãe torna-se
uma tarefa tão estranha, mas, ao mesmo tempo, prazerosa, pois é
nela que ele tem contato com ela e que liga a matriarca com o a nova
cria. Cria essa tão feroz perante a sociedade que terá de se
controlar diante da quase sogra, porque se ela não gostar do lobo,
trancará o leãozinho em uma torre sem janelas. E o seu lobo não
quer ver seu leãozinho ficar triste, quer? Pense bem nas palavras a
falar, no que vestir, como cumprimentar, como se portar e
principalmente, sem pressão alguma, tratar ela bem.
Cada
dia que se passava longe de seu Abacaxi, o Leãozinho ficava com mais
saudade. Não sabe ele ao certo se é saudade do Lobo, ou de seus
carinhos, ou de seus lábios, ou de sua voz, ou de sua alegria, ou de
tudo o que é lindo que ele faz. Parece irônico, mas enquanto o
Leãozinho escreve essa carta na sua mente uma música não para de
cantar. “Gosto tanto de você, Leãozinho ,[...]”, mas não
qualquer versão, e sim a de um cantor estrangeiro que o Lobo sabe
bem ao certo qual é. E sim, o seu Leãozinho se derrete todo com o
Beirut cantando ela. Ele imagina estar junto de seu lobo, cantando
juntos, dançando juntos, se amando.
Caro
Lobo, não sei se é cedo demais, mas quero lhe pedir uma coisa muito
importante. Já conversamos sobre isso uma vez, e eu espero que a sua
resposta continue a mesma. Gato, Lobo, Abacaxi, Meu boy, você quer
namorar comigo? Se sim, me beije muito assim que me encontrar, se
não, então deixa pra lá.
Abraços,
Do
seu, talvez, futuro boy.
Nenhum comentário:
Postar um comentário