Resenha: Divergente - Veronica Roth

Este foi escrito por Veronica Roth, a sua editora é a Rocco Jovens Leitores, tem 502 páginas, e seu gênero é distopia. É o primeiro livro da série Divergente. Logo após o seu lançamento se tornou um grande sucesso, alcançou o primeiro lugar dos mais vendidos do “New York Times”, sendo traduzido para vários idiomas.

O livro conta basicamente sobre uma determinada sociedade dividida em cinco facções – a Abnegação, a Amizade, a Audácia, a Franqueza e a Erudição. Estas têm suas devidas características. Os jovens ao completarem dezesseis anos, tem que escolher uma facção para viver até a morte. Porém, antes eles passam por um teste de aptidão, no qual é relatada a facção que se encaixa melhor para este.

Divergente, é o título denominado para as pessoas que tem três aptidões, ou seja, tem qualificações para serem de mais de uma facção. Estes são raros, e geralmente eliminados ou persuadidos pela Erudição – a facção mais inteligente, provida de tecnologia e onde as ordens são lançadas.

A personagem principal é Beatrice, uma garota que acaba de completar dezesseis anos, e como diz a tradição, tem que escolher a sua facção. Ela fica na dúvida entre escolher a agradar a sua família ou agradar a si com a escolha.

Há muitas semelhanças desta série com a saga dos jogos vorazes, pois estes constituem o mesmo gênero literário, Distopia – Distopia é um gênero  literário que cria uma sociedade na qual critica o governo, em sua maioria, os governantes são extremamente autoritários.

“De repente, percebo o que está me deixando tonta. É ele. Algo nele faz com que me sinta prestes a despencar. Ou derreter. Ou arder em chamas.”

Página 155.

Divergente é escrito de maneira que você lê muitas páginas e não percebe. Não tem muitos acontecimentos surpreendentes no decorrer no livro, e sim no final. Ou seja, a maior ação está apenas no final. Recomendo este livro para aqueles que gostaram de Jogos Vorazes, só não esperem algo surpreendente, fantástico, pois a história é muito previsível e pouco complexa.

Se fosse para dar uma nota para este livro entre 0 e 5, daria 4. Porque foi bom, mas não teve um acontecimento diferenciado dos outros livros, Veronica Roth poderia ter desenvolvido mais a história antes de publicá-la. Ter pensado em mais conflitos internos, ou algo menos previsível.