O Menino do Pijama Listrado foi escrito por
John Boyne, publicado pela Editora Seguinte com 187 páginas. Sucesso no mundo
inteiro por retratar uma história de amizade e amor ao próximo no período pós
Segunda Guerra Mundial.
Bruno é o filho mais novo de seus pais. Vive
em Berlim com eles e com sua irmã (Gretel). O pai é soldado e recebe uma
promoção, onde eles terão que se mudar para um lugar mais distante da cidade
para que este cumpra uma missão. O menino não aceita a mudança, pois lá ficará
longe de seus amigos. Entretanto, ele mal sabe o que o aguarda.
Semanas se passam e o tédio de Bruno só
aumenta, ele não consegue entender o porquê deles terem que morar ali. Afinal,
“A outra casa tinha um corrimão que passava e que dava para escorregar pelos
três andares.” Inconformado Bruno faz um balanço para si, mas acaba se
machucando. Onde recebe os cuidados de Pavel (o empregado Judeu da casa).
Quando a mãe vê o curativo, diz para o menino não contar para o pai quem o fez,
logo ele fica novamente sem entender.
Sempre quando Bruno vai brincar em seu
balanço, ele vê uma porta entreaberta, na qual decide passar e explorar o que
está ao redor do terreno. Ele se surpreende a encontrar um ponto perto de uma
cerca. Ao se aproximar percebe que é um menino, vestido com pijama de listras e
com o rosto de cor cinza de uma maneira que ele jamais havia visto. Bruno tenta
fazer amizade com o menino (Shmuel), afinal, ele está sem amigos na nova casa. Bruno
fica confuso com o que vê no campo onde Shmuel “mora”. A partir daí a história
vai se desenvolvendo.
Este livro com certeza entrou na minha lista
dos favoritos, não me fez chorar, mas quase. A maneira como o narrador nos
conta a história mostrando os pontos de vista de cada personagem só enriquece a
história. Aos poucos pode-se perceber que o local onde Shmuel mora se trata de
um campo de concentração e também das divergências de opiniões entre o pai e a
vó de Bruno.
Quando eu li este livro já sabia o final,
entretanto, este não fez com que diminuísse a aflição no término. Após a sua
leitura eu revi o filme, - sim eu já havia visto antes, porém eu tinha apenas
onze anos, logo não tinha entendido direito a história. – hoje percebo o quão
cruel eram os soldados naquela época, podendo matar seu próprio filho sem
saber. Ocorreram poucas diferenças entre o livro e o filme, apenas detalhes,
mas isto não interferiu de maneira tão grandiosa na história.
Dou nota dez para o enredo do livro, já para
o filme nove, pois acredito que o final poderia ter sido um pouco mais cruel e
ter mostrado mais sobre o sofrimento da família. Todavia, é bom lembrar que
você não assista a este filme com crianças ao lado, a mensagem dele é bonita,
mas crianças podem ficar horrorizadas com o final ou com a tensão do filme.
Eu recomendo este livro com todas as minhas
forças. Todas as pessoas deveriam ler um livro assim pelo menos uma vez na
vida. Não perca a oportunidade e corra para lê-lo. Você não irá se arrepender.
“ ‘Gretel me bate às vezes’, disse Bruno. ‘É
a minha irmã’, acrescentou ele. ‘E também um Caso Perdido. Mas logo eu serei
maior e mais forte e, então, ela não vai nem mesmo saber de onde veio o tapa.’ ”
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