Perdão,
Leonard Peacock contém 224 páginas, foi escrito por Matthew Quick e publicado
no Brasil pela editora Intrínseca. Após o sucesso de “O Lado Bom da Vida”, os
fãs deste autor não perderam tempo e leram esse seu outro sucesso de vendas.
Aqui temos um adolescente em plena data de
seu aniversário de dezoito anos, Leonard Peacock. Desde o começo sabemos que
ele pretende se suicidar neste mesmo dia. A princípio, o enredo parece ser um
tanto dramático, mas Matthew Quick consegue trazer vários fatores reais e
visíveis na nossa atual sociedade, que a história te surpreende com algumas
lições.
Ao longo da trama conhecemos outros
personagens como: Linda, Lauren, Walt, Asher Beal, Herr Silverman, entre
outros. Também sabemos o porquê das desavenças e das proximidades entre o
protagonista e eles. Descobrimos tantas coisas sobre a vida de Leonard que é
quase impossível não se identificar com apenas alguma coisa.
Digo para os fãs de “O Lado Bom da Vida” que
não leram este livro, corram para lê-lo. Porque achei muito melhor que o
anterior citado. Tanto nos personagens quanto nas ocasiões que aqui existem.
O final não foi muito surpreendente, mas não
pode ser desmerecido. Ocorreram momentos em que mesmo com olhos fechando de
sono não conseguia dormir. Outros que eu ficava nervoso junto com Leonard ou
com Silverman. É fato que eu me apeguei um pouco com os personagens.
Se este livro teve falhas, eu não as percebi.
Pois foi tão bem escrito e desenvolvido que os erros foram imperceptíveis. Assim
ocorre com a arte feita no livro. Não só na capa, mas na diagramação também. Há
momentos em que temos ela toda mudada para representar melhor o que se está passando
na cena. Algo que eu adorei.
A capa representa o assunto que trata o
livro. A angustia de Leonard, o seu sofrimento, suas ideias e descobertas. O
título foi uma sacada de mestre. Onde temos o protagonista pedindo perdão por
seus erros cometidos. Um livro muito bom que vai te fazer pensar.
“O valor das obras de arte sempre sobe quando
o artista é associado a coisas ruins, do tipo cortar a própria orelha, como Van
Gogh, ou se casar com a prima adolescente, como Poe, ou fazer seus seguidores
matarem uma celebridade, como Manson, ou mandar atirarem as suas cinzas
pós-suicídio de um imenso canhão, como Hunter S. Thompson, ou ser vestido de
menina pela mãe, como Hemingway, ou usar um vestido feito de carne crua, como
Lady Gaga, ou sofrer coisas inomináveis ao ponto de matar um colega de classe e
meter uma bala na própria cabeça, como farei hoje, mais tarde.”
Página 10.
Eu quero muito ler esse livro, li O Lado Bom da Vida e não gostei muito, mas quero muito ter outro livro do autor pra eu ter uma opinião concreta sobre a escrita dele.
ResponderExcluirhttp://qualquerinfinito.blogspot.com.br/
Olá,
ExcluirPois então, eu gostei do primeiro e este tem um ritmo parecido mas o tema é totalmente diferente. Pensando agora, acho que gostei mais deste do que do outro. Se eu fosse você eu iria ler.
Abraços.
Adorei sua resenha, ainda não sabia desse livro acredita ? kkkk, mas pareceu super interessa, fiquei com vontade de ler. Estou seguindo o blog, te espero no meu cantinho. Beijos.
ResponderExcluirMinha Doce Estante
Olá,
ExcluirObrigado. Como assim não sabia? kkk Já ouviu falar do outro livro deste autor? Leia os dois, eu particularmente gostei. Desculpa a demora.
Abraços.
Oi!
ResponderExcluirCaramba... não conhecia esse livro...
Aina não li "O lado bom da vida" também, mas achei o filme perfeito! E, por isso, acredito que esse seja o tipo de livro que eu gosto, já que você falou que considerou ainda melhor que a história de "O lado bom da vida"
Adorei a resenha e o blog de vocês! Estou seguindo.
Bjs, Lu
http://resenhasdalu.blogspot.com.br/
Olá,
ExcluirSe você gostou do filme, imagina do livro. Deixando bem claro que eles mudaram algumas coisas, como o final. Leia sim. Obrigado pelo elogio e por nos seguir.
Abraços.
Ola,
ResponderExcluirEstou desenvolvendo meu tcc sobre blogs literários e o seu blog foi um dos selecionados para a pesquisa. Enviei um e-mail para o endereço do blog com o título: "Pesquisa: Blogs literários como ferramenta de mediação de leitura" explicando algumas coisas, assim que poder dá uma olhadinha lá.
Obrigada e abraços!
Olá,
ExcluirObrigado pelo convite, já vamos conferir seu email. Desculpe-nos a demora.
Abraços.