Esse é o terceiro volume da aclamada trilogia
Jogos Vorazes. Foi escrito por Suzanne Collins, publicado no Brasil pela
editora Rocco e tem 424 páginas. “A Esperança” gera muita polêmica pela maneira
como encerrou a série, mas acalme-se, já vou escrever sobre isso. Primeiramente
vamos falar sobre o enredo.

Assim como muitos leitores, Katniss também
leva um susto. Ela quer ver como ficou o seu antigo lar, Distrito 12, após o
ataque dos Pacificadores. Após ver o seu estado, a protagonista volta para o “novo”
distrito. Lá conhecemos alguns personagens, como a Presidente Coin que é vista
por muitos como uma vaca.
As polemicas começam quando Peeta Mellark aparece
na televisão falando para os rebeldes pararem com a revolução. Isso só desperta
mais a fúria dos moradores do Distrito 13, que acreditam que ele é um traidor.
Katniss recebe a função de ser o Tordo (símbolo) da revolução. E devido à
alguns agravantes ela pede uma condição para tornar-se o grande símbolo.
De todos os três livros, “A Esperança” é o
meu favorito, por mais que eu não tenha gostado de seu desfecho. Aqui temos
mais ação, mais lutas e o clima se torna extremamente tenso. Porém, Collins
desenvolve a história do mesmo modo que os outros volumes, com um começo parado
e só a partir das cem primeiras páginas começar as aventuras.

Sobre o desfecho, concordo com muitos
leitores que a história poderia parar no exato momento da flechada da
protagonista. Assim, seriam feitas mais especulações do que poderia acontecer com
Peeta, Gale e Katniss. E não um final clichê, dando ao casal final apenas loucura
e pesadelos como castigo. Achei de certa forma forçado o desfecho de uma série
tão amada no exterior.
A leitura deste livro é recomendada para
todos que já leram os dois volumes anteriores, “Jogos Vorazes” e “Em Chamas”.
Pois contém spoilers do segundo. Caso
você esteja curioso e não leu os outros volumes, somente viu os filmes, vai
entender os acontecimentos deste livro. Mas claro, ler o livro é muito melhor
que ver o filme. Abraços.
“- Eu não sou escravo deles – murmura o
homem.
- Eu sou – digo. – Foi por isso que matei
Cato... E ele matou Thresh... e ele matou Clove... e ela tentou me matar. E por
aí vai, e por aí vai, e quem é que vence? Com certeza não somos nós. Não os
distritos. Sempre a Capital. Mas estou cansada de ser uma pecinha nos jogos
deles.”
Página 233.
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